Hoje podemos vivenciar nas áreas urbanas um crescimento populacional desgovernada, essa concentração, dar-se pela pertinência da industrialização e concentração econômica, num processo de exclusão política e segregação sócio-parcial nas principais cidades. Para tanto, cresce o número de periferias muito pobres, geralmente irregulares e às vezes clandestinas, onde a auto construção é a regra, mesmo nas áreas mais ricas, onde tem-se edifícios e casas luxuosas estão cercadas por milhares de favelas precárias, nas encostas, área verde, barrancos, locais alagados.
A pesar de tudo tem havido algumas manifestações sociais, mas com pouca relevância para o assunto, visto que, cada dia o problema se agrava.
Estimam-se que cerca de 15 milhões de pessoas vivem na miserabilidade em meio às grandes metrópoles.
Aqui em Maceió, podemos observar no nosso bairro, por exemplo, nos finais das ruas principais do bairro, locais de difícil acesso, onde a Prefeitura, Governo e Meio Ambiente caracterizam como lugares impróprios para moradia e, quando vemos está super lotados de pequenos barracos, superlotados de moradores em um só ambiente, onde em sua maioria, são usuários de drogas.
Dessa forma fica claro explicar o que é uma cidade legal: local onde a Prefeitura (engenharia/tipografia) dar o seu aval para construção de residências com base na fiscalização, pagamento de IPTU, onde se tem segurança habitacional desde o solo e localização até a finalização do imóvel.
Já os locais impróprios, como o próprio nome já afirma, são locais não legalizados pelo o poder público, que visa, insegurança para os moradores e problemas para os cofres públicos, Corpo de Bombeiros e comunidade em geral, pois todo tempo, o Sistema está em Alerta.
Seria viável que cada estado e cidade, os representantes, desce condições onde aos poucos fosse construindo conjuntos em lugares próprios para transportar os moradores, uma vez que estes têm uma relação direta com o desenvolvimento social e econômico. Pois é o povo que vende sua mão de obra para construir prédios, varrer às ruas, produzir objetos. Estes não deveriam viver excluídos nas margens da pobreza.
___________________________________Maria José da Silva - 24/01/2011