sábado, 3 de julho de 2010

8 - O homem, seus martírios e sua liberdade


Dizem que o homem nasce e vem ao mundo como um papel em branco, que aos poucos vai sendo moldado, trabalhado e refinado até que se forme um ser construtivo ou destrutivo para reinar no meio de uma sociedade.
A interação com outros seres tem uma grande expansão de formação e transformação desse ser homem-aprendiz.
Confesso que como homem, vendo por essa dialética posso dizer que
o mundo ensina de tudo um pouco, só não ensina a saída para tantos martírios que transbordam algumas vidas.
Culpam os problemas sociais, culturais, familiares e o sistema como meio de desgraça que fazem vidas vivenciadas em martírios.
Mas isso não basta. Existem outras catástrofes que deixam sequelas que nunca apagam, nem mesmo a psicologia tem resposta.
O íntimo dói, a alma responde, a angústia vem, a prisão continua...prisão no seu próprio eu.
Liberdade de alma, de consciência, de formação em meio aos confrontos não existe, porque foram destruídos pelo próprio homem no meio do caminho.
Então, às folhas em brancos foram e estão sendo moldadas erroneamente pelo próprio homem. Ninguém tem liberdade! Todos estamos presos a uma cadeia elementar do próprio ser nesse universo.
Por isso, a luta em vez de ser coletiva e homogênia, passa a ser uma guerra individual para se salvar dos martírios e ganhar liberdade.
Minha expressão de sentimento e formação conceituo aqui.
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Maria José da Silva
Efetiva da Secretaria de Est. da Educação/AL
Graduada em Pedagogia
Postado em 03/07/2010
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“Faço parte do mundo e, no entanto, ele deixa-me perplexo.” Charles Chaplin.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

7 - Não sei aonde estou indo...


Estou reciclando minha aprendizagem.
Busco compreender o que os especialistas afirmam em suas experiências.
Vygostsky, Piaget, Freire, Karl Marx, Anísio Teixeira, entre outros, ambos, para desenvolver, despertar, alertar, transformar em riquezas intelecta-motora, psíquica, crítica, na condução humana através das fazes: o saber ler, escrever, entender e desenvolver os sígnos e códigos. Objetivo: a leitura real - o homem.
Estou num emanharado de fios! Quanto mais busco entender, me complico.
Acredito está no período adaptativo como define Piaget na fase aprendizagem/desenvolvimento, onde me falta total conhecimento para domínio.
Mas tenho sede.
Que loucura!
Continuo buscando, porém, não chego a lugar nenhum.
A única coisa que diferencia entre os conceitos especialistas das fases psíquica frente ao intelecto humano e seu desenvolvimento adaptativo é ter entendido, ainda, um pouco a história da educação, lá na Grécia, a cultura, o social, as comunidades como Esparta e Antenas, entre outras, o desenvolvimento do homem frente a realidade/comunidades antes de Cristo até os nosso dias.
Continuo sendo leiga e vivo em busca de uma aprendizagem onde possa entender melhor.
Sou uma eterna aprendiz.
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Maria José da Silva
Efetiva da Secretaria de Est. da Educação/AL
Grad. em Pedagogia
Postado em 02/07/2010

E-mail: pedagmara.alagoas@yahoo.com.br
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"Quando a gente pensa que sabe todas as respostas,
Deus vem e muda todas as perguntas" adaptado por vidapositiva.xpg

6 - Pássaros vive para voar

Voar sempre!
No pensamento
Nos sonhos
Nas manifestações
No amor.
Voar, voar, voar...
Com as asas plumas, aleatórias...sentir o ar.
A neblina que cai, liberta a alma.
Voar com prazer
Sacudir o corpo
Dançar baller...voar
Seduzir o amor...no ar.
Sou pássaro que voa
Sem medo de cair, na canção do ar
Vejo o cantar...nas ondas sonoras
Diblando o amor...no m[ar].
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Educação também é literatura.
Essa é a minha expressão literária


Maria José da Silva, em 02/06/2010
Efetiva da Secretaria de Est. da Educação/AL
Grad. em Pedagogia
E-mail: pedagmara.alagoas@yahoo.com.br
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"Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer: - E daí? Eu adoro voar!" (Clarice Lispector)

5 - Acidente na escola que nunca esqueci.

Selma tinha 7 anos e cortou a vulva num acidente horrível dentro da sala de aula. Advinha como?

A escola pertencia a uma instituição filantrópica, eu era a única professora para limpar a sala, fazer merenda e dar aula. Eu tinha 4 turmas, com 20 alunos cada.

Lembro que eles chegavam felizes para participar das aulas. Mas naquele dia, eu pedi que todos sentassem e me esperasse enquanto eu ia mexer a panela de macarrão que estava quase pronto. Tudo bem! De repente ouvi um grito que não tinha fim. Foi a Selma que ao subir em uma das cadeiras escorregou e a tábua ficou entre suas pernas. Ela estava de macaquito azul, eu só vi sangue. As crianças ao meu redor. Eu com ela nos braços desesperada, sozinha, minha coordenadora pedagógica não havia chegado e o pior, era que na frente da escolinha tinha uma pista com um trânsito terrível. Na época não tinha telefone, não tinha como deixar as outras crianças e levar Selma ao Pronto Socorro mas ao mesmo tempo, tinha que socorrê-la. Moral da história, pedi ajuda a um senhor que ia passando na frente da escolinha para que junto com outras criaças fossem à casa da menina para pedir socorro.

O pai da crianças chegou maluco, a filha estava sangrando. Ele olhou pra mim e logo entedeu que não foi por minha culpa. A filhinha dele dizia:" Painho, por favor não briga com a Tia, a culpa foi minha!" . Ele a levou ea emergencia e quando chegou, me informou que foi a vulva. A menina ficou em repouco por 15 dias, pois estava bastante inchada e roxo toda área afetada.

Sempre eu ia visitá-la. Minha coordenadora (no dia seguinte) deu todo apoio comprando remédio e ajuda de custo. Também se sentiu culpada e por isso, contratou uma pessoa para ajudar nas tarefas, ficando eu só para lecionar. Isso foi uma experiência que passei e hoje registro aqui.

Maria José da Silva/AL - (Educação Infantil/1988)

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Maria José da Silva

Efetiva da Sec. de Est. da Educação e do Esporte/AL

Grad. em Pedagogia.

E-mail: pedagmara.alagoas@yahoo.com.br

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"Não há vida sem correção, sem retificação" ( Paulo Freire)

4 - Na educação, tudo é educação.


Em um determinado dia, eu adentrava em uma sala de aula, para executar atividades selecionadas e preparadas do cotidiano, quando um dos meus alunos entrou com um pé calçado e um outro descalço. A sandália na mão cheio de lama preta e mal cheirosa.
O ajudei limpar e logo depois achei que era importante adiar o conteúdo programático para aproveitar o tema "lama", que por sinal é muito comum nas comunidades da nossa região.
Resolvemos então fechar à porta da sala e juntos passearmos nas ruas da comunidade para verificar os diversos tipos de lamas existentes e os problemas de saúde que estas poderiam causar - (transmissão e tipos de doenças dermatológicas). Vimos as condições das ruas asfaltas e não as asfaltadas relacionadas aos problemas sociais. A diferença entre lama de esgoto e acúmulo de água da chuva e outras.
Pois bem, o assunto foi tão interessante que voltamos para sala de aula rico em contadores de fatos e experiências reais.
Como são visíveis os problemas demartológicos, os pais foram aconselhados a levar seus filhos ao Posto de Saúde Deyse Montenegro da rede Municipal, hoje Estadual, para ajudar seus filhos a não ficar com a pele manchadas por feridas.
Em sala o tema higiene (lavar as mãos antes de levá-la à boca, cuidado aonde senta, andar sempre calçado, etc) foram assuntos muito bem trabalhados, enriquecido no mundo literário, linguístico, ciências, matemática, etc.
Como disse: Na educação tudo é educação, é só observar e transformar em riquesas os pequenos fatos. Aprendemos juntos.
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Registro das minhas experiências - Maria José da Silva /(Vila Brejal) - Educação Infantil

* Maria José da Silva
Efetiva da Secretaria de Est. da Educação/AL
Grad. em Pedagogia
E-mail: pedagmara.alagoas@yahoo.com.br
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" O professor ão esina, mas arranja modos de a própria criança descobrir. Cria situação-problema" (Jean Piaget)





domingo, 20 de junho de 2010

3 - O que fazer quando a professora é flagrada em sala de aula por seus alunos com fluxo menstrual transbordados em suas vestes?


Tudo aconteceu numa turma de crianças de alfabetização nos anos de 1987, numa das maiores comunidades periféricas de Maceió conhecida popularmente por Vila Brejal, bairro do Jardim São Francisco/AL. Os alunos tinham entre 7 a 10 anos. Lembro-me que trabalháva-mos durante o ano, um bloco entre doze a treze palavras geradoras, tais quais: família, lazer, brinquedo, sucata, comunidade, trabalho, saúde, picolé, sururu, mercado, lagoa, lama e moradia. Ambas visavam trabalhar a práxis dentro da realidade onde objetivava a inclusão máxima da grade curricular exemplificada e vivenciada na teoria do Professor Paulo Freire. Recordo-me que naquela manhã de segunda-feira íamos dar início a palavra moradia. Começamos dialogar sobre as nossas palafitas, casa de papelões e plásticos, taipa, tijolos, casebres, prédios, etc. Após algum tempo que, em grupo, eles estavam construindo as maquetes com tesoura, cola, caixas de papelão, ouvi um grito de susto desesperado de um aluno que explanava:
Eitáaaaa! Olha! Ahhhh.... (respirava fundo). A Tia tá cheia de sangue!
Todos assustados e desesperados. Uns colocavam às mãozinhas na boca, na cabe;a, com os olhos arregalados. Que cena!
Nesse momento virei e olhei a saia de cor amarela, godê e pedi para que todos retornassem aos seus lugares e que se acalmassem enquanto eu iria ao quintal daquela humilde e pequena escola de taipa, sem água encanada, nem porta de banheiro, procurar um líquido que pudesse retirar o fluxo e retornar para um novo discursou didático pedagógico. Tinha um pouco de água no balde que utilizei enquanto eles se agrupavam, curiosos, ao meu lado. Voltando, pedi que uma aluna e um aluno deitassem sobre folhas de papel madeira, e que outros dois amigos os circulassem com um lápis piloto, formando o desenho de ambos os gêneros. Então, fui trabalhar Biologia com ênfase no corpo humano, estrutura e desenvoltura dos órgãos de acordo com a faixa etária, sexo até a fertilização. Inclui a família e a vida deles como ser que nasceram da fecundidade. Até plantas e animais foi também posto nessa abordagem. Nossa! Fizeram tantas perguntas. Moral da história deixamos de trabalhar o tema gerador específico para explorar sobre o novo assunto, inclusive, gravidez na adolescência, controle de natalidade.
Mas, voltando ao assunto da nova descoberta dos alunos cientistas mirins, o fato foi para o conhecimento dos pais relatados por eles, que sem entender, ignoraram, rasgaram o verbo, alguns proibiram seus filhos de ir ä escola. Visitei-os! Expliquei-os. A coordenação sugeriu uma reunião para melhor entendimento. Foi solucionado o caso.
O objetivo de expor esse fato, é mostrar que nós professores devemos está sempre preparado em conhecimentos metodológicos e científicos, ter domínio e agilidade para aproveitar ao máximo determinados fatos do cotidiano para transmitir valores e (in) formações com segurança.

Maria José da Silva
Licenciatura em Pedagogia/ULBRA
Efetiva da Secretaria de Est. da Educação e do Esporte/AL/ATSG
Escola Comunitária do Centro de Apoio a Criança e Adolescente e Ass. De Educadores Católicos - AEC/AL/1987
Na Comunidade da Vila Brejal - Maceió/AL
E-mail:pedagogmara@yahoo.com.br
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"Tão importante quanto o que se ensina e se aprende, é como se ensina e como se aprende".( César Coll )

2 - Experiência em EJA: Um Conto que fez história!


Nunca esqueci daquela turma de 62 alunos, em EJA, na comunidade Rosane Collor, no bairro do Clima Bom II, na cidade de Maceió/AL – (1999/2000), quando diante daqueles corpos cansados do cotidiano e olhares penetrantes para o quadro que com giz lineavam conteúdos abordados e dinâmicos em meio a projetos pedagógicos, em sala de aula, resolvi apresentar-lhe três flores do meu jardim para que pudéssemos refletir sobre os diversos detalhes e serventia das mesmas, uma vez que se tinha em sala uma mistura de cultura “religiosa”, valores, etnia, classe sócio-econômica e faixas etária diferentes.
Distribui três folhas de papéis dobradas ao meio em forma de livrinhos, onde todos tiveram a liberdade e oportunidade de criar, inventar, inovar, fazer acontecer. Então, pude ver e ler histórias lindas que ambos apresentaram livremente uns para os outros, mas um aluno me chamou atenção com sua narração da qual nunca esqueci.
O jovem tinha 15 anos, acordava 3:00h da manhã para acompanhar e trabalhar com seu pai em uma padaria num bairro nobre e distante. Cochilava muito na sala, menino de pouca conversa que tinha muito interesse em querer aprender e ultrapassar daquela 3ª fase para série seguinte.
Naquelas simples folhas Ele escreveu:
“Que ao sair da escola e chegando em casa cansado, após banho e café, ele foi para o quarto, abriu a janela e logo deitou, se cobriu com lençól deixando seus pés e rosto descobertos, sentiu uma pequena pancada de um objeto que ligeiramente havia passado pela janela, pois o mesmo estava a olhar às estrelas quando viu algo passar. Curioso levantou-se e pôs a procurar, achou no chão uma semente. Ele queria saber qual era a espécie, levantou-se pegou um bule com estrume e água, plantou e observou durante dias, sempre à noite por que a correria do dia não o deixava tempo para sua observância.
Dias depois percebeu que era um pé de rosa. Ingênuo, ele escondeu com cuidado debaixo da cama. Mais ficou triste um dia ao chegar e não mais encontrar a planta que cuidara com tanto amor. Na verdade sua mãe ao varrer o local a encontrou e dividiu em vários galhos e plantou frente a sua moradia. Quando comunicado entendeu que foi para o bem. Juntos começaram a cuidar da mesma, ficando o caminho até sua porta florido! De repente, não sabe como, numa sexta-feira ao chegar em casa as viu destruídas, tiradas do solo suas raízes. Rodolfo soube que alguém com muita maldade havia feito aquilo. Chorou revoltado! Deu febre, calafrio. O mesmo faltou à escola e o trabalho, pois não estava bem. Mas sua mãe preocupada pegou alguns galhos e novamente as plantou em outro lugar. Elas naturalmente renasceram, cresceram e brotaram lindas flores. Amigos, visinhos puderam pegar novos galhos e plantar. Rodolfo (garoto real da estória), disse com suas palavras que novos jardins floriram, e aquelas rosas que ali estavam na sala de aula havia sido resultado da semente plantada um dia, por ele”.
Quando li, chorei! O parabenizei! O incentivei a publicar seu trabalho.
Dez anos se passaram.., não vi mais aquele menino.
Sei que o assunto teve cunho didático, aproveitamos ao máximo em sala, unificamos saberes dentro do parâmetro curricular que rege a modalidade em E.J.A, incisa na LDB. 9394/96, mas o que objetivou esse material foi ver o nosso papel de professor, até onde podemos ser ponte para essa construção de talentos.

Maria José da Silva
Licenciatura em Pedagogia/ULBRA
Efetiva da Secretaria de Est. da Educação e do Esporte/AL/ATSG
Homenagem ao aluno: Rodolfo de Melo da Silva- (Esc.Mun.Luiz Pedro II-1999/2000)
E-mail:pedagmara.alagoas@yahoo.com.br
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”Ninguém nasce feito, é experimentando-nos no mundo que nós nos fazemos” Freire.

1 - Educação, única vertente para transformação!

A educação tem um grande poder de transformar vidas.
Lembro-me que no interior de Joaquim Gomes/AL, aos 9 anos, passavá-mos o dia com um "punhado" de farinha e 1/4 de limão azedo para matar a fome. Na maioria das vezes, comìamos rato de cana, "tripas" de galinhas que desciam de brejo abaixo quando as mulheres cortavam galinhas e a correnteza da água as traziam.
Não tinha escola pra ninguém. Erá-mos 4 pessoas em casa.
Minha Mãe doente, meu Padrasto viajava por 15 dias pra quebrar pedras nas pedreiras, meu irmão de meses e Eu dona da casa.
Mesmo ao meio das circustâncias tinha a audácia de pegar papel de barracão, pedaço de lápis, um candeeiro e caixas de fósforos, caixas de remédios, aliás, tudo que tivesse escrita e colocava sobre a mesa e transcrevia para o papel os códigos e signos.
Tinha vontande imensa de saber ler e escrever.
Queria enxergar o mundo com outros olhos.
Em 1979 viemos morar na favela da Vila Brejal. Área de mangue, poucas casas. Invadimos um pedaço de lama e construímos uma casa de papelão. Toda tarde a maré vinha e entrava dentro de casa: cobras, sapos, rãs, peixes, dejetos de toda espécie. A chuva, a inudação e o vento derrubou nossa casa diversas vezes, afinal, era mangue. E assim como a minha realidade, diversas outras famílias viviam a mesma situação de calamidade precária.
Dona Severina, 4ª série primária, foi convidada para ensinar o MOBRAL só para adultos em uma outra rua da favela. Eu chorei pra ir estudar. Não podia! Mesmo assim, ela me escondeu detrás das últimas bancas com medo da fiscalização. E foi lá que mesmo sem documento de identificação, comecei a ler e escrever. Aprendi muito rápido e não tinha mais espaço depois de 6 meses. Também não tinha como eu ir para uma escola tradicional por falta de documento.
Aos 12 anos, minha mãe conseguiu meu registro e aí fui estudar na Escola Estadual Cincinato Pinto, onde durante um ano (1982) passei da 1ª para 3ª série e não mais parei.
Comecei a ensinar na 4ª série, aos vizinhos e filhos de vizinhos na mesma comunidade. Aos 15 anos estava ensinando no salão da Igreja São Francisco de Assis (Vila Brejal), Aos 17 anos estava na AEC (Associação de Educadores Católicos/AL), Pastoral do Menor, Centro de Apoio à Criança e Adolescente, Projeto Brejal, Associação de Moradores da Vila Redenção entre outras.
Hoje sou Graduada em Pedagogia pela ULBRA- (Universidade Luterana do Brasil) e Servidora Pública - (Secretaria de Estado da Educação e do Esporte de Alagoas).
Diante do exposto, volto a afirmar que é através da educação e da fé em Deus que o homem enxerga, encontra solo, firmeza, coragem, força para seguir e mudar sua história.
Não tenho medo de lutar.
Não tenho medo de servir.
Não tenho medo de ensinar o que aprendi.
Não tenho medo e nem vergonha de mostrar ao mundo quem fui e quem sou.
Muitos como eu, teve e tem histórias de campeões e vencedores que deveriam ser mostrados
na mídia como forma real de insentivo.
Guerreiros somos todos nós que buscamos conhecer, aprender e ensinar.
Paulo Freire, guerreiro, foi um homem que não teve medo de começar e fazer diferente.
Tantos Paulos Freires têm no Brasil, principalmente no interior que deveria ser visto pelo Sistema.
A gradeço a todos que me ajudaram.
Caneta, papel, cola, régua, lápis de cor, fardamento, de tudo me faltaram, só não me faltou ousadia de cruzar noites perigosas entre ruas e bandidos pra chegar até aqui.
Sou educadora no coletivo, no meu trabalho, na minha comunidade, na minha família, aonde eu chego, mostrando a minha postura, ética e prática.
Agradeço hoje o espaço da mídia de poder aqui dizer o que estou dizendo agora.
Deixo um abraço para todos.
Maria José da Silva - Maceió/AL
Pedagoga/ULBRA - (Cursista : pós em Gestão Pública Municipal/UFAL e Curso de Extensão em Elaboração, Gestão e Avaliação de Projetos Públicos pela FGV-2010/2011)